*Alguns escritores vão além de seu tempo e influenciam não só os seus contemporâneos mas as gerações que vem depois dele.
Assim é Arthur Conan Doyle. Nascido em 22 de Maio de 1858 e falecido em 7 de Julho de 1930, Arthur contemplou e viveu a virada para o século vinte sendo reconhecido como um escritor de primeira linha.
Arthur Ignatius Conan Doyle era médico e exerceu a medicina até 1891, quando passou a viver de escrever histórias. Na verdade começou a escrever um pouco antes, em 1887, trazendo ao público o famoso doutor Watson relatando os feitos de Sherlock Holmes.
Seu personagem Sherlock Holmes é um dos mais influentes da literatura inglesa e conhecido em todos os países. Inspirado em um de seus professores, um homem chamado Joseph Bell, o personagem trouxe o conceito da dedução científica para dentro da investigação criminal.
Sherlock Homes foi um sucesso desde o início e trouxe muita fama ao autor.
As histórias de Sherlock fizeram sucesso desde o início e lhe trouxeram fama e o suprimento de suas necessidades financeiras. Apesar de ter vindo de uma família católica, Doyle tornou-se adepto, em idade adulta, do espiritismo, e tornou-se ativo na divulgação de sua crença.
É curioso que foi amigo do famoso mágico Harry Houdini, e diz-se que a questão religiosa que separou os dois, já que Harry não simpatizava com tal crença, enquanto Arthur, por sua vez, buscava convencer Houdini de ter o mágico poderes espirituais, o que Houdini não admitia ter, pois era um ilusionista de sucesso, e não se julgava possuidor de tais habilidades ou dons espirituais.
Conan Doyle, justamente por ter criado Sherlock, merece ser citado por, com este personagem, mostrar como uma investigação criminal deve observar detalhes que, mesmo sutis, podem levar os culpados a pagar por seus crimes.
A capacidade dedutiva e de observação demonstrada pelo personagem da ficção inspiram e servem de modelo a quantos dedicam à pesquisa criminal. Muitos personagens de filmes e séries também recebem de forma salutar tal influência.
Experimente ler as histórias escritas por Arthur, especialmente se aprecia narrativas relativas a crimes difíceis de solucionar.
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