Divergente – ficção, ação e aventura – um filme que merece ser visto

 

 


 

O mundo após uma guerra global é tema recorrente na ficção científica. Dá aos escritores de ficção uma ampla oportunidade de criar histórias interessantes.

E Divergente, filme baseado no livro de mesmo nome da autora Veronica Roth (título em inglês “Divergent”, publicado em 2011), tem os elementos certos para atrair os amantes do gênero. Os livros, dos quais divergente é o primeiro, também foram muito bem recebidos.

Tanto que pouco tempo depois, o primeiro volume ganhou sua versão cinematográfica (o filme foi lançado em 21 de Março de 2014).

A sociedade do futuro é vista na cidade de Chicago, cercada por uma grande muralha, e dividida em pessoas que tem de se restringir a classes – Erudição (composta pelos que valorizam a lógica e a inteligência), Amizade (formada por pessoas que valorizam a fraternidade e cultivam a terra), Franqueza (composta por aqueles que dizem sempre a verdade e por isso promovem a ordem) e Audácia (que são protetores, agindo como os que protegem a todos, como se fossem um exército ou polícia, mas com características alegres). Há ainda duas facções adicionais : Abnegação (que é formada por pessoas altruístas, dedicadas a ajudar outras pessoas, e os Sem Facção (os que não se encaixam em nenhuma classe, e por isso vivem como sem tetos e mendigos pelas ruas).

É nesse contexto que encontramos a jovem Beatrice, que será conhecida como Tris.

No início ela está para passar pelo teste que determinará se ela continuará com seus pais em sua facção (Abnegação) ou se deverá ir para outra facção (seu desejo interior é ir para Audácia).

Este é o momento decisivo para todo o adolescente, e decidido o caminho, ele não poderá voltar atrás, podendo se adequar àquilo que seu teste apontou, ou decidir a qual facção pertencer.

No teste, Tris descobrirá que é uma divergente. 

O lema no entanto, feita a escolha, ou adequando-se àquela que for determinada através do teste, será “A Facção antes do sangue”, o que significa que todos os laços ou ideais anteriores deverão ser deixados de lado para que o jovem se dedique à sua facção, incluindo-se os laços e contatos familiares.

Nessa sociedade, os divergente são considerados uma ameaça, pois desafiam por conceito a ordem estabelecida – de que cada pessoa deve por escolha ou por dever se enquadrar em uma das facções.

Tris então se verá com uma decisão difícil a tomar, e tomada a decisão, se verá diante de um grande desafio, terá de lutar por sua própria vida e também pela vida de muitos. A ordem estabelecida será desafiada.

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No caminho, a história mostra a influência que Tris exercerá sobre outros, o quanto uma sociedade que se entrega a preconceitos pode ser cruel, mesmo que pareça ordeira.

A ação presente no filme é bem planejada, e os personagens e a tensão a que são submetidos também.

Por um lado, no que concerne à nossa sociedade, o filme por um lado faz-nos lembrar que justamente o que a diversidade pode trazer medo a muitos, mas é justamente o que nos faz humanos.

É claro que o filme, para os mais detalhistas, pode trazer dúvidas – ele não explica todos os detalhes da sociedade em que Tris vive, como funcionam todas as decisões e quem realmente governa. Mas isso não apaga o valor deste trabalho para o entretenimento.

Se você gosta de ação e ficção científica, e se aprecia um enredo que questiona as formas pelas quais tentamos rotular as pessoas, Divergente mostra um pouco de cada uma dessas coisas. Você pode conhecer ainda mais o tema lendo os livros de Veronica Roth –

 

Se ainda não viu, considere ver o filme.


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