Édipo rei – de Sófocles

 

Sófocles foi um autor grego que viveu entre 495 e 406 antes de Cristo.

Escreveu obras que se tornaram clássicos da literatura e dramaturgia grega.

Sua obra mais famosa é “Édipo rei”.

Édipo rei não foi escrita como um livro, mas sim como uma peça teatral. Na leitura, você encontra os personagens bem destacados.

Édipo é um homem bem posicionado, rei de Tebas, casado com Jocasta. Tem um amigo muito leal, Creonte. É notória e verdadeira a fidelidade dele para com Édipo. Este foi enviado para descobrir por consulta aos deuses gregos o motivo de a cidade de Tebas definhar dia a dia.

Ao voltar, Creonte diz a todos que a causa é o assassinato de Laio, antigo governante de Tebas. Édipo expressa sua determinação para que o assassino seja encontrado.

É então iniciada a busca pelo assassino por ordem de Édipo que pronuncia maldições e penalidades para tal pessoa.

O que se dará então é uma sequência de descobertas em que Édipo é envolvido passo a passo na morte de Laio e em sua própria maldição.

 

Neste caminho ele mostrará uma personalidade forte e tempestiva. Precipitadamente ele irá desprezar seu melhor amigo e intentar condená-lo à morte enquanto seu destino, do qual seus pais no passado tentaram afastá-lo, acaba se cumprindo de maneira cruel.

Sófocles consegue pelo texto que escreveu mostrar o quanto homens bons podem ser cruéis e como também as circunstâncias da vida podem se apresentar arrasadoras, e como a precipitação e a sede por vingança pode se voltar contra quem as acalenta.

 

 

O destino de Édipo e Jocasta, um casal antes feliz arrasado pela desgraça de suas próprias vidas e atos,  já foi longamente encenado em teatros desde que foi escrito.

A história do homem que matou cruelmente o próprio pai, casou-se com a própria mãe e gerou filhos dela é um clássico incontestável de todos os tempos.

É excelente leitura – rápida e poética, ainda trágica, com uma trama interessante e diálogos bem trabalhados que dignificam a arte do teatro.

Merece estar entre as obras de valor da cultura grega e da cultura universal. As palavras e atitudes de Creonte para com Édipo ao final são dignas de destaque e dão um bom exemplo do que significa perdoar.

O exemplar que lemos é de 1999, uma edição de bolso da L&PM Editores.

 

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