Foi dirigido por Andrew Stanton e lançado em 2012 no Brasil como John Carter, Entre Dois Mundos.
Eis um filme que se torna interessante para os que gostam de ação e ficção científica, numa mistura de heroísmo, impulsividade, aventura e romance.
Assim é John Carter of Mars.
O filme é baseado na obra de Edgar Rice Burroughs – o criador do emblemático Tarzan.
O filme em si foi considerado um fracasso por muitos, porém, é nossa opinião que deve ser considerado com outros olhos.
Burroughs foi o criador de personagens muito interessantes, e John Carter é um deles.
Escritor extremamente prolífico, com extensa obra de literatura ficcional, Burroughs apresentou John Carter ao mundo no livro “The Princess of Mars – A Princesa de Marte” – que é a obra que inspirou esse filme.
John Carter, conforme retratado na versão cinematográfica, é um jovem impulsivo que vive nos Estados Unidos da América no período da guerra civil americana.
De forma inusitada ele acaba por ser transportado para Marte, conhecida dos habitantes de Marte como Barsoom. Ali ele vive aventura de ação e conhece o amor de sua vida, e ganha a amizade de uns e o ódio de outros.
As cenas de ação são muito bem elaboradas, há efeitos especiais, criaturas curiosas e uma trama atraente para os amantes da ficção científica e também dos que gostam de boas cenas de luta.
O filme tem diferenças em relação ao livro e se alguém gostar do filme, sendo amante de literatura, fará bem em ler os livros de Burroughs.
Se alguém já leu o livro, encontrará no filme excelente apoio visual do que leu, com diferenças que consideramos inteligentes. Uma homenagem também merecida é feita neste filme ao escritor e inventor dos personagens, que aparece no início e participa também do final como sendo um jovem sobrinho de John Carter.
A cenas finais, por sinal são bem montadas e possuem as características de uma boa ficção.
Ao terminar, o filme inspira o desejo de querer mais, e de que existe mais a ser contado. Esta é uma marca das histórias criadas por Burroughs que foi bem inserida no filme. A ação é dinâmica, com boas cenas desde o início.
É boa distração, mostrando lutas de espadas e raios – no estilo antigo dos livros de “space opera”.