O escritor Arthur Conan Doyle, criador do famoso Sherlock Holmes e seu companheiro Watson, escreveu outras obras de ficção que merecem ser conhecidas. Algumas estão bem distantes do personagem que fez Arthur se tornar famosos como autor.

The Lost World (O Mundo Perdido) é um livro digno de estar ao lado das famosas obras “Vinte Mil Léguas Submarinas” e “Viagem ao Centro da Terra“, do famoso Julio Verne, ou ainda de “The Time Machine – A máquina do tempo” de H.G.Wells. A narrativa foi escrita por Doyle e publicada em 1912.

Nela um cientista defende a idéia de que seres pré-históricos podem ainda estar presentes e e ativos em alguma porção do planeta Terra, que esteja isolada da civilização.

Seu nome e título (Professor George Edward Challenger) é por si sugestivo, já que Challenger é a palavra inglesa para Desafiador. O personagem é intrigante e polêmico.

Challenger tem personalidade forte e causa medo nas pessoas que com ele tem contato. Um jovem jornalista, Edward Malone, busca conversar com o professor acerca de suas idéias especialmente sobre questões zoológicas.

É recebido com animosidade pelo estudioso, mas depois acaba por ganhar sua confiança.

O decorrer da história leva o leitor até o momento em que Challenger apresenta a Malone o que acredito serem provas contundentes de suas idéias sobre vida pré-histórica realmente estar ativa na Terra. Isso gera união entre eles.

Malone está interessado em entrar em uma grande empreitada que possa trazer fama para si porque acredita que assim ganhará o coração de uma jovem. Challenger tem o objetivo de fazer uma grande expedição para provar suas teorias.

Depois de uma preleção feita por Challenger em um auditório, uma expedição é organizada para ir até a região amazônica, onde Challenge diz saber do local em que as criaturas pré-históricas poderão ser encontradas.

Juntam-se a Challenger na empreitada o jovem Malone, um cientista – professor e opositor de Challenger chamado Summerlee, e um aventureiro e caçador experiente – Lord John Roxton.

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Eles partem da Inglaterra para a Amazônia – o professor antes de todos, e os demais chegando após ele. Quando o encontram a viagem realmente toma o rumo de locais completamente desconhecidos, até chegarem ao pé de um platô imenso, que conseguem depois escalar, atravessando no alto através de uma ponte improvisada para a imensa porção de terra.

É nessa terra isolada nas alturas, cercada pela luxuriante selva amazônica,  que as aventuras de Malone e seus companheiros os levarão criaturas que o tempo encarregou-se de eliminar da face de nosso mundo.

 

O história é entretenimento muito bom para aqueles que apreciam histórias de ficção científica e de exploração no estilo de Julio Verne ou de autores vitorianos. É bem escrita, bem trabalhada e permite ao leitor caminhar com Edward Malone enquanto ele narra os acontecimentos.

O retorno dos personagens ao mundo comum acontece ao final de forma simples e Edward Malone e os demais companheiros gozam de fama depois que Challenger apresenta a prova incontestável de suas afirmações. O reporter Malone, que fez a viagem toda com o objetivo de conquistar um jovem, terá seu momento decisivo pouco antes de terminar a narrativa.

 

Se você gosta de histórias de exploradores, esta é uma excelente opção.

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Este livro, por si, propicia um viagem interessante aos que ousarem empreendê-la.

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